Mais de 230 mil títulos eleitorais foram cancelados em Sergipe
Mais de 230 mil títulos eleitorais foram cancelados em Sergipe pela Justiça Eleitoral, segundo dados atualizados do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Sergipe (TRE-SE).
Em anos não eleitorais, a Justiça Eleitoral verifica no cadastro nacional quais eleitoras e eleitores não votaram nem justificaram a ausência nos três últimos turnos. Essa verificação é chamada de depuração do cadastro e implica o cancelamento do título eleitoral em caso de não regularização, exceto nos casos em que o voto é facultativo.
Diante do alto número de inscrições canceladas, o TRE-SE destaca que o documento estando irregular o cidadão não pode tirar passaporte, registro de identidade, tomar posse em concurso, além de ter outros impedimentos.
Caso você não saiba como anda a situação do seu título de eleitor, oferece alguns canais para que o cidadão possa tirar dúvidas sobre a regularidade do documento. “Na aba de ‘Serviço ao eleitor’, basta colocar os dados solicitados e o eleitor consegue verificar a situação atual do seu título”, diz o TRE-SE.
Ainda segundo o TRE-SE, caso o documento esteja cancelado, basta solicitar um novo título e, se for o caso, pagar a multa correspondente.
Quitação de multas
A Justiça Eleitoral disponibiliza a Consulta de débitos do eleitor, que possibilita a emissão de boletos pela Internet (Guia de Recolhimento da União – GRU) para quitação de multas eleitorais decorrentes de ausência às urnas e/ou aos trabalhos eleitorais.
No preenchimento dos campos solicitados, os dados informados devem coincidir com os constantes do cadastro eleitoral.
Para quitação de multas perante a Justiça Eleitoral por meio deste serviço, é necessário:
- Obter o boleto emitido pelo serviço on-line.
- Efetuar o pagamento do boleto.
Após quitar a Guia GRU no Banco do Brasil, é necessário aguardar a identificação do pagamento pela Justiça Eleitoral e o registro na inscrição pela zona eleitoral onde for inscrito o eleitor, que, a partir daí, ficará regular quanto ao débito pago.
Fonte: João Paulo Schneider/Infonet