Vazão em Xingó atingirá o ápice e chegará a 4.000m3/s na segunda, 24

Vazão em Xingó atingirá o ápice e chegará a 4.000m3/s na segunda, 24
(Foto: Sedurbs)

A vazão na Usina Hidrelétrica de Xingó deverá atingir o seu ápice – 4000 m³/s – na próxima segunda-feira, 24, o que deve elevar ainda mais o nível do Rio São Francisco e provocar inundações em diversas comunidades ribeirinhas. O aumento da vazão está ocorrendo desde o dia 12 de janeiro, por solicitação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que declarou regime de cheia na Bacia do Rio São Francisco em virtude das fortes chuvas que ocorreram em Minas Gerais. Em Sergipe, 14 municípios estão em alerta.

O Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec) informou que está sobrevoando – junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e ao Grupamento Tático Aéreo (GTA)  –  todo o curso do Rio São Francisco em território sergipano, no intuito de fiscalizar e monitorar o impacto das cheias nos municípios ribeirinhos.

A gerente de planejamento e gestão de risco do Depec, Capitã Emanuela Cruz, explicou que o aumento do volume do rio está correndo de maneira gradativa, mas ressaltou que o ápice da vazão ocorrerá na próxima segunda-feira, 24, afetando diversos municípios. “Com o ápice da vazão de 4.000m3/s na próxima segunda-feira, 24, o nível do rio subirá ainda mais, o que afetará sua margem nos municípios de Amparo do São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Canindé do São Francisco, Gararu, Ilha das Flores, Nossa Senhora de Lourdes, Neópolis, Poço Redondo, Porto da Folha, Propriá, Santana do São Francisco e Telha”, detalha.

A capitã ressalta que a população deve permanecer em estado de atenção. “Há locais, a exemplo da Prainha da Adutora entre os municípios de Telha e Propriá, em que o rio praticamente cobriu toda a faixa de areia. Dessa forma, em áreas similares onde ainda há um grande fluxo de pessoas e veículos é importante a desocupação, a fim de salvaguardar vidas e patrimônios, visto que um grande volume de chuvas continua ocorrendo na região do Alto São Francisco, no Estado de Minas Gerais, podendo o nível do rio aumentar mais do que o já previsto”, alerta.

Fonte: Com informações da Sedurbs