Twitter muda fonte e atualiza aparência da rede social
O Twitter anunciou, nesta quarta-feira (11), mudanças na aparência do site e de seus aplicativos para Android e iPhone (iOS). A principal alteração foi na fonte do microblog, que passou a adotar a Chirp — primeira fonte própria da plataforma, lançada em janeiro deste ano. O objetivo é o de oferecer caracteres nítidos e legíveis para o dia a dia e, ao mesmo tempo, imprimir personalidade e distinção. Até o momento, o Twitter vinha usando fontes de terceiros, como SF Pro, Roboto e Helvetica Neue.
A empresa também mudou o esquema de cores, deixando o layout menos azul e com mais contraste. Além disso, foram retiradas "linhas divisórias desnecessárias", e há menos fundos cinza e mais espaço para o texto, medidas tomadas para limpar a desordem visual do Twitter.
A Chirp chega para todos lugares de língua ocidental. Idiomas não-ocidentais, como japonês, chinês e árabe, continuam inalterados. Na época de lançamento da fonte própria, no entanto, o diretor criativo da marca global do Twitter, Derrit DeRouen, disse que a intenção era levar as "mesmas sensibilidades dos cortes latinos para nossas línguas adicionais, de maneiras culturalmente relevantes".
Essas sensibilidades englobam o fato de a Chirp ser divertida e irreverente, ao mesmo tempo em que permite abordar assuntos sérios quando a situação exige, segundo as definições de DeRouen. A nova fonte ainda é defendida como sendo mais apropriada para ser usada para publicidade e quando usada em movimento, em GIFs e vídeos.
Em relação aos demais elementos gráficos, uma das mudanças que mais chamam atenção está no botão "seguir", que agora está preto com o texto em branco. O aumento do contraste também marca presença nas fotos e vídeos compartilhados, assim como nas principais ações dentro do Twitter.
As transformações visuais podem ter sido pensadas tendo em vista novos recursos, como o Super Follow. Anunciado em fevereiro, a ferramenta vai permitir cobrar um valor fixo de assinatura dos seguidores em troca de conteúdos exclusivos, a exemplo do Channel Memberships do YouTube.
Fonte: Com informações de Twitter/TechCrunch