Pelo sexto mês seguido, Sergipe tem saldo positivo na geração de empregos

Pelo sexto mês seguido, Sergipe tem saldo positivo na geração de empregos
O comércio foi um dos setores com saldo positivo em Sergipe. Foto: Will Rodriguez

Sergipe começou o ano com a abertura de 514 vagas de trabalho com carteira assinada, demonstra relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Esse foi o sexto mês seguido de saldo positivo na geração de empregos formais no estado.

O desempenho favorável do mercado de trabalho sergipano resulta da diferença entre as 7.191 admissões e 6.677 demissões registradas durante o primeiro mês do ano no estado. O nível de emprego teve uma variação positiva de 0,19% em relação ao mês anterior. 

O balanço do Caged indica que a elevação de empregos formais foi puxada pelo setor de serviços, responsável pela criação de 296 vagas, seguido da construção civil (+293) e do comércio (+232). Já a indústria e a agropecuária tiveram um resultado negativo, com a perda de 277 e 30 postos, respectivamente. 

Apesar do bom desempenho no último semestre, Sergipe ainda não recuperou todos os empregos perdidos em decorrência da pandemia de covid-19.

O estado seguiu a tendência nacional. Em todo o país, mais de 260 mil empregos com carteira assinada foram criados no mês de janeiro. O resultado foi o melhor para o primeiro mês do ano de toda a série histórica do Caged, iniciada em 1992.

O número de janeiro não leva em conta os efeitos das novas medidas de restrição impostas por governadores e prefeitos diante do colapso hospitalar com o agravamento da pandemia neste ano, o que pode influenciar nos resultados dos próximos meses, segundo analistas do mercado. 

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, disse que "o Brasil está gerando empregos e evitando demissões, a economia continua viva e pulsando”. Para ele, o resultado mostra o potencial do mercado de trabalho e o acerto de medidas do governo “para a proteção do emprego dos brasileiros”.

Com o recrudescimento da pandemia, o governo já trabalha na formatação do “seguro-emprego”, uma nova versão Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda (BeM), que permitiu às empresas redução de jornada e salário ou suspensão de contratos, com o complemento de renda pago pelo governo.

Fonte: F5News