Líder ucraniano faz apelo para que Tim Cook bloqueie usuários russos na App Store

Líder ucraniano faz apelo para que Tim Cook bloqueie usuários russos na App Store

A guerra entre Rússia e Ucrânia está muito além das fronteiras e pretensões territoriais. Em uma realidade fortemente marcada pelas rotinas online, o conflito chegou forte ao ambiente virtual e fez o vice primeiro ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, solicitar um pedido exclusivo à Apple: que pare de fornecer produtos e serviços aos usuários russos como resposta à invasão em andamento no país. 

Fedorov escreveu uma carta em sua conta no Twitter e foi categórico: “Apelo a você que pare de fornecer serviços e produtos da Apple para a Federação Russa, incluindo o bloqueio do acesso à App Store”. 

A carta teve como principal destino o CEO da Apple, Tim Cook, e também abordou um viés sentimental com foco na juventude que utiliza os aplicativos em suas rotinas diárias. 

“Temos certeza de que tais ações motivarão a juventude e a população ativa da Rússia a interromper proativamente a vergonhosa agressão militar”, escreveu Fedorov.

Forças ucranianas resistem a ataques à Kiev  

As forças russas estão concentradas, neste momento, na ocupação da capital da Ucrânia, Kiev, com ataques a bases militares e em uma estação de energia. 

Apesar disso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirma que a capital ainda está sob controle do país e que a resistência permanecerá. 

No entanto, estimativas do Pentágono apontam que mais de 50.000 soldados russos estão em solo ucraniano e que os ataques à capital Kiev dificilmente serão evitados, o que também levanta preocupações diante de exposições a materiais radioativos.  

Socorro digital

Além do pedido em caráter emergencial à Apple, os ucranianos estão fazendo de tudo para que as sanções impostas pelo governo norte-americano aos russos limitem as ações bélicas. 

Fora isso, há uma forte mobilização online em prol das forças ucranianas, indo desde uma guerra declarada pelo coletivo Anoymous contra o governo russo, o que inclui possíveis ataques cibernéticos, até recebimentos de doações em Bitcoins, que já somam mais de US$ 4 milhões, ou seja, essa guerra tem reflexos bem além do que as tradicionais trincheiras encobertas pela neve.

Fonte: Olhar Digital