Interesse do Oriente Médio e salário podem dificultar acordo entre Atlético-MG e Jorge Jesus

Interesse do Oriente Médio e salário podem dificultar acordo entre Atlético-MG e Jorge Jesus
Jorge Jesus Benfica x Dínamo de Kiev — Foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP

A conversa preliminar entre Rodrigo Caetano e os procuradores de Jorge Jesus indica que o primeiro nome da lista de técnicos no Atlético-MG é mesmo o do português. Isto não significa que será uma negociação fácil.

Jesus terá agora reunião com os investidores Ricardo Guimarães e Rubens Menin para ouvir mais sobre a oferta atleticana, mas algumas questões já ficam evidentes.

A primeira é que Jorge Jesus dificilmente aceitará um salário mais baixo do que recebia no Flamengo, para ter compensação com prêmios por metas atingidas, o que não seria colocado no contrato agora. No primeiro ano na Gávea, Jesus recebia 3 milhões de euros e, diferentemente do que se dizia na época, não havia fixação do câmbio. Hoje, este valor representaria R$ 19,3 milhões anuais, ou R$ 1,58 divididos por 12 meses.

A segunda afirmação vinda de Lisboa é que Jorge Jesus tem possibilidades do mercado do Oriente Médio. Trabalhou na Arábia Saudita e poderia voltar para lá. Não parece o destino mais provável, assim como parece pouco factível que o Porto demita Sérgio Conceição, em maio, e contrate o ex-treinador do Benfica.

Jorge Jesus parece reticente sobre aceitar um outro clube brasileiro que não seja o Flamengo. Mas só a mesa de negociações mostrará o que de fato acontecerá. Provavelmente, o desfecho da história se dará depois da festa de fim de ano.

Fonte: Globoesporte.com