Grupamento marítimo registra 21 mortes por afogamento em Sergipe

Grupamento marítimo registra 21 mortes por afogamento em Sergipe
Mortes tem acontecido em boa parte nas cidades do interior (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Desde o início do ano, o estado de Sergipe registrou 21 mortes por afogamento em praias e rios. É o que aponta o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros (GMAR). Os óbitos registrados entre os meses de janeiro a setembro ocorreram em grande parte neste mês que marca o retorno gradual das pessoas às praias.

Ao todo, oito mortes foram registradas neste mês de setembro, sendo quatro delas na última sexta-feira, 25, nas cidades de Riachuelo, Itabaianinha e Barra dos Coqueiros. Segundo o tenente Sinério dos Santos, chefe da Seção de Mergulho do GMAR, as maiores ocorrências foram registradas no interior do estado. “Temos muitas ocorrências no interior, pois este ano teve bastante chuva e encheu várzeas, açudes e rios”, afirma o tenente.

Em contrapartida, os números em Aracaju tem sido satisfatórios. Não se tem tido registros de mortes por afogamento nos últimos três anos. Apesar disso, o tenente aponta  que também há praias perigosas na capital. “Em Aracaju, o local mais perigoso é a praia da Coroa do Meio, pois é uma praia de boca de barra, funda e que tem correntes, pois recebe os afluentes dos rios. Ela corre bastante. Portanto é a praia mais perigosa de Sergipe”, alerta.

Cuidados

Diante do crescente número de mortes por afogamento neste ano,  os cuidados na hora de tomar banho de praia também tem sido essenciais. “Se você não conhece o local o ideal é que não entre. Se tiver que entrar, entre com água no umbigo, tome seu banho e retorne. E se você beber o ideal é que não entre na água, pois álcool tira o nossos reflexos. Com crianças, a distância deve ser de um braço. Esses cuidados são necessários para que não aconteça nenhum acidente fatal.”, explica Sinério.

Em outras localidades do estado, como em Pirambu e na praia do Abaís, em Estância, as mortes não tem sido registradas ultimamente. “As mortes tem ocorrido por falta de cuidados e sinalização. As prefeituras devem sinalizar os seus locais de banho, quando a prevenção é bem feita, você não precisa da ação.”, completa.

Fonte: Milton Filho e Aisla Vasconcelos/Infonet