“Eu me senti muito constrangida”, diretora do Sinpol é expulsa do sindicato e aponta perseguição
A policial civil Jussiene Melo Paches de Farias, conhecida como Jô Pache, falou sobre a sua expulsão do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol). Ela contou o caso durante entrevista na manhã desta sexta-feira, 23, no Jornal da Fan, da rádio Fan FM.
O fato ocorreu após a participação da agente policial em um evento organizado pela deputada Katarina Feitosa, que discutia as modificações na categoria em âmbito nacional. No entanto, um ato foi marcado pelo Sinpol para o mesmo dia e horário.
“Nessa mobilização que houve, eles fecharam a DAGV e lá teve um colega que, inclusive, está na ata. Ele levantou e pediu que aquele que não tivesse ido pra essa Assembleia, tinha que justificar. E quem estivesse ido para o seminário, promovido pela delegada, fosse excluído do sindicato”, narrou a policial.
Após 37 anos de carreira na Polícia Civil, Jô Paches passou por um momento difícil. “Eu me senti muito constrangida. Saí de lá tranquila, conversando com todo mundo, mas quando cheguei em casa passei mal”, contou.
Apesar das desavenças com a direção, a policial afirma que está sendo acolhida pelos colegas. “Fui até a secretaria (SSP), já estava melhor. Mas fui para espairecer e, graças a Deus, fui apoiada pelos colegas e gestores”, relatou.
Jô ainda deixou claro que a vice-presidente do Sinpol, em apoio a uma colega mulher, foi contra a decisão. “Éramos cinco mulheres dentro dessa diretoria, hoje só existem duas”, frisou a agente.
A policial ainda está analisando o caso, junto com as entidades de apoio, se entrará, ou não, com uma ação judicial. “Estou pensando seriamente, com calma, com cabeça fria, mas agradeço o apoio”, disse.
Fonte: FanF1