Eleições UFS: MPF afirma que inquérito civil não foi desarquivado

Eleições UFS: MPF afirma que inquérito civil não foi desarquivado
A professora Denise Leal, candidata à reitoria da UFS, entrou com recurso para retomada da investigação (Foto: Assessoria de comunicação)

O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) divulgou nota na manhã desta terça-feira, 22, informando que o inquérito civil, que apurava supostas irregularidades nas eleições para o cargo de reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), não foi desarquivado. De acordo com o MPF/SE, o procedimento foi encaminhado à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF e foi distribuído para a relatora em 09/12/20, aguardando apreciação.

“Após o arquivamento realizado em 1ª Instância, em novembro, e de manifestação da denunciante, prevista em legislação, o procurador responsável pelo caso manteve o pedido de arquivamento e encaminhou o procedimento para a câmara recursal, que ainda não se manifestou sobre a promoção de arquivamento do Inquérito Civil”, diz o MPF/SE.

Ainda segundo o MPF/SE as Câmaras de Coordenação e Revisão são órgãos colegiados formados por três subprocuradores-gerais da República, com atuação na Procuradoria-Geral da República, e dentre outras atribuições são responsáveis por analisar promoções de arquivamento proferidas pelos procuradores da República.

Entenda

A candidata à reitora da UFS pela chapa RenasceUFS, professora Denise Leal Fontes Albano Leopoldo, divulgou uma nota nesta terça-feira, 22, saudando a decisão da 1º Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) em Brasília que teria determinado o desarquivamento do inquérito civil que investiga a eleição para a Reitoria da UFS.

“Acreditamos que nossas alegações, acompanhadas de várias e qualificadas evidências materiais das muitas ilegalidades e abusos cometidos no curso do aludido processo eleitoral, levaram esse digno colegiado a acolher nosso recurso”, disse a professora em nota.

Mas, segundo o MPF/SE, foi feito a solicitação e a distribuição do pedido, mas ainda não foi apreciado pela câmara recursal.

Fonte: Karla Pinheiro, Infonet/Com informações do MPF/SE