Criança dá entrada em hospital no ES com ferimentos e polícia investiga suspeita de violência

Criança dá entrada em hospital no ES com ferimentos e polícia investiga suspeita de violência
Menina de 6 anos foi transferida em estado grave para o Hospital São José, em Colatina — Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Espírito Santo investiga uma suspeita de violência contra uma menina de seis anos que está internada em estado grave após dar entrada no hospital com marcas de violência pelo corpo, incluindo sinais de abuso sexual.

O pai da menina e a madrasta dela foram levados para a Delegacia Regional de Linhares e prestaram depoimento.

A investigação do caso teve início na noite desta segunda-feira (24), quando a menina deu entrada em estado grave em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Linhares. Ao constatarem os sinais de agressão, os médicos acionaram um representante do Conselho Tutelar, que foi quem decidiu chamar a Polícia Militar.

De acordo com as informações do boletim de ocorrência registrado pela PM, os médicos confirmaram aos militares que a menina apresentava sinais de abuso sexual, lesões semelhantes à mordidas no quadril e no braço esquerdo, lesões na parte de trás do crânio, dois dentes quebrados e olhos roxos.

O pai e a madrasta da criança, que eram responsáveis por ela, foram questionados pela polícia. Apesar das marcas de graves lesões, a mulher informou que a menina estava inchada e que havia desmaiado após sofrer uma reação alérgica a um medicamento que tomou. Já o homem disse que estava trabalhando e que não sabia o que havia ocorrido.

A criança precisou ser transferida para o Hospital São José, em Colatina. Segundo a polícia, a mãe da menina não mora em Linhares, mas está indo para Colatina para acompanhar a filha.

A Prefeitura de Linhares informou que caso é acompanhado por uma equipe multidisciplinar da Secretaria de Assistência Social e pelo Conselho Tutelar.

Ainda de acordo com o município, outras informações não serão repassadas para preservar a identidade da criança.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados e o caso está em segredo de Justiça.

Fonte:  G1 ES