Chuva e falta de estrutura preocupa moradores de povoado em Salgado

Chuva e falta de estrutura preocupa moradores de povoado em Salgado
Durante a chuva, o local fica cheio de lama (Foto: Enviada pela moradora)

Moradores do município de Salgado denunciam problemas no acesso ao Povoado Quebrada 3. A situação se agrava no período das chuvas, já que o povoado não possui calçamento adequado.

Segundo uma moradora do município, o local não possui asfalto e fica alagado quando chove, de forma que dificulta a passagem de veículos e da população que precisa se deslocar.

“As pessoas acabam ficando presas em casa, porque não tem por onde passar. Eles sempre dizem que vão asfaltar e que vai melhorar, mas nunca melhora”, diz uma moradora do povoado, que prefere não se identificar.

Para entrar na região, é necessário passar por uma ladeira, que de acordo com a moradora, é muito inclinada e por não ser asfaltada, fica escorregadia. “Não tem como subir ônibus quando está assim, chovendo. O ônibus para na entrada do povoado, você para na pista, aí você tem que ir caminhando até dentro do povoado porque não entra ônibus, não entra ambulância”, denuncia.

Reclamações foram feitas na Prefeitura do município, mas a moradora diz que até o momento nada foi feito. “A gente liga, reclama, eles mandam passar a máquina, mas a máquina não resolve. Quando eles passam a máquina sem chover, o barro fica seco, mas quando chove, fica cheio de buraco”, lamenta.

O que diz a prefeitura

O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Salgado, que confirmou que a estrada é de barro, mas é trafegável e que a prefeitura já fez o processo licitatório para realizar o piçarramento de toda a área e está apenas aguardando os trâmites normais do processo.

A assessoria ainda acrescenta que o alagamento no povoado se dá em função de um muro de uma propriedade particular que impede a água de sair.

Afirmou também que não há problema de atolamento na região e é natural a formação de lama em Zona Rural durante as chuvas.

Fonte: por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos / Infonet